Que fizessem do meu pranto palavras
E com palavras secassem minhas lágrimas.
Que colorissem em meu sorriso interjeições
Para miná-las da cor que nele vive.
Que moldassem meu amor em poemas
E com poemas me quebrassem em desilusão.
Que suas línguas me esculpissem em boca
E suas bocas me esquartejassem em língua.
Minha alma seria apesar em seus esforços
E mergulhados em poréns se fariam incapazes
Incapazes de enxergar-me.
Incapazes de ler-me.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
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