- Dá licensssa, moço.
- Pois não, garotinho.
- Eu vim mudar meu nome.
- Seu nome? Qual é o seu nome?
- Inássssio.
- Como?
- Inásssio.
- Pode soletrar, por favor?
- I-N-Á-C-I-O.
- Ah, Inácio. E o que a sua mãe diz de você querer mudar seu nome?
- Não diz nada. Eu não contei pra ela.
- Entendo... Mas não seria melhor você contar primeiro?
- Tudo bem, ela vai deixar.
- E por que você acha que ela deixaria?
- Porque quando ela escolheu esse nome provavelmente não sabia que eu nasceria com a língua presa.
- Hum, faz sentido. Mas lamento. Não posso mudar o seu nome.
- E por que não?
- Mudar o nome é um negócio complicado. Você não pode chegar e ir mudando.
- Mas esse é o centésimo cartório em que passo. Não é possível que nenhum possa mudar o meu nome. Pra que tanta burocrasssia?
- Garoto, você está no Brasil. Brasil...Pelé...samba...burocracia. Entendeu bem?
- Entendi mas não concordo. Chama o seu chefe aqui que eu quero falar com ele.
- Chamar meu chefe pra um pivete-língua-presa? Ô garoto, vê se se manca. Sai daqui, vai procurar o que fazer, vai.
- Pivete-língua-presa? Brasileiro maldito. Eu odeio você e todos os brasileiros. Um dia eu vou ser rei desse pais e aí eu quero ver. Eu vou ferrar com todos vocês. Me aguarde, eu voltarei.
- Garoto maluco.
- O que ele queria?
- Mudar o nome.
- Pra qual?
- Lula.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
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Um comentário:
eu axo q eu dei um pedala robinhu nesse muleke anos atras viu!!
deve ser por isso q ele ta se vingando d mim...
q medo!!
(kkkkkkkkkkkkk..muito engraçadu memu carol, só vc memu)
débora
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